APÓS RESISTIR À SEGUNDA ONDA DE COVID, MERCADO IMOBILIÁRIO SEGUE EM ALTA

Segundo o Comitê de Política Monetária (Copom) e Banco Central (BC), a expectativa para o segundo semestre de 2021 é o crescimento contínuo para o mercado imobiliário. Mesmo com alta dos juros, o mercado deve seguir em alta.

Em Goiânia é possível perceber um notável crescimento de novos empreendimentos. Essa tendência segue impulsionada pelas novas exigências de viver bem e as taxas de juros reduzidas.

Comparado com São Paulo, o mercado de imóveis também segue em alta e aquecido, com uma média de 5.800 apartamentos vendidos em maio, sendo um ótimo resultado para o mês em 17 – informações da Secovi-SP (Sindicato da Habitação de São Paulo) que foi quando começou o levantamento.

Em abril tivemos uma demanda reprimida levando a uma pausa no mercado. Ainda no primeiro trimestre deste ano, as vendas de imóveis cresceram cerca 27%  se comparado ao ano passado. Segundo informações da CBIC (Câmara Brasileira da Indústria da Construção), isso antes do pico de casos de covid em abril. Se seguir o ritmo avançado de vacinação, a expectativa é que esse aumento siga crescendo cada vez mais.

Mesmo diante das dificuldades podemos ver uma resistência da economia brasileira e isso tem reflexos para o mercado de imóveis. A disponibilidade de crédito e os juros reduzidos foram fatores que influenciaram positivamente para um cenário mais positivo.

Com o bom desempenho do PIB o mercado passa a ser mais otimista, segundo previsões do banco Itaú Unibanco o crescimento do PIB está previsto para 5,5% em 2021, já o banco Santander e Bradesco esperam um crescimento de 4,8% a 4,85%.

Diante desse cenário positivo, o Banco Central ainda tem algumas preocupações quanto à inflação, isso tem acelerado o processo de normalização da política monetária, com o aumento da taxa Selic que chegou a 4,5% e pode chegar a aproximadamente 6,5%, conforme previsões do BC. Mesmo diante desse cenário os juros seguem baixos comparado a outros anos que chegou a mais de 14%.

Com isso, é possível concluir que mesmo diante da crise e da alta dos juros o mercado segue em alta e aquecido, com o avanço da vacinação a expectativa é que o mercado se aqueça mais ainda.

Reginaldo Wantuil – Gestor de Patrimônios

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