VENDAS DE IMÓVEIS EM GOIÂNIA CRESCEM MAIS DE 20%

Segundo uma matéria da Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC), o mercado imobiliário em Goiás se mantém aquecido. A área imobiliária em Goiânia e Aparecida cresceu 21,4% nas vendas em 2020. Esse crescimento não vem de hoje, desde 2016 o mercado imobiliário vem crescendo.

Segundo o CBIC foram mais 8.200 imóveis comercializados em 2020, se comparado com 2019, o número foi pouco mais de 6.700, o que  impulsionou alguns lançamentos de incorporadoras e também foi um fator importante para o mercado, resultando em um aumento de 17% comparado 2020 a 2019.

Uma pesquisa da associação das empresas do mercado imobiliário de Goiás (Ademi-GO), realizada pela Brain Inteligência Estratégica, mostra que o ano de 2020 contabilizou 7.387 imóveis lançados contra 6.306 unidades de 2019, sendo considerado um dos maiores volumes de lançamentos desde o ano de 2013.

Outro ponto importante foi a redução de 9% na oferta de imóveis. Sendo estimulada pela quantidade lançada de imóveis – que foi maior que as vendas no final de 2019 – foram 9.329 imóveis à venda de incorporadoras, comparado com 2020, a oferta era de 8.478 imóveis, segundo o CBIC.

Um dos principais fatores que tem aquecido o mercado imobiliário, foi a redução da taxa Selic, que mesmo com o aumento nos últimos meses de 2% para 2,75% tem impulsionado o mercado. Hoje vivemos um dos juros mais baixos para quem quer comprar um imóvel. Para quem não conhece, a taxa Selic é a taxa básica de juros, com os juros reduzidos o crédito imobiliário fica mais barato, isso estimula o mercado de imóveis não só em Goiás, mas em todo o Brasil.

“Estamos no menor patamar de taxa de juros da história do país. A queda reduz significativamente o valor das parcelas dos imóveis, o que aumenta a demanda, uma vez que mais pessoas tem condição de comprar imóvel”, explica o presidente da Ademi-GO, Fernando Razuk.

Outro ponto importante que tem aquecido o mercado de imóveis foi as novas exigências de morar bem decorrentes da pandemia, com o isolamento social as pessoas passaram a ficar mais tempo em casa, isso trouxe uma nova perspectiva para o lar criando novas condições que atendam às suas necessidades, sejam elas de trabalho Home office, lazer e exercícios.

Mesmo com a alta do mercado alguns desafios têm que ser levado em consideração, o aumento dos custos com materiais podem impactar o mercado e elevar os preços dos imóveis. Algumas incorporadoras já vem trabalhando no limite dos preços para manter o mercado aquecido.

“Os empreendedores também deverão controlar muito bem seus custos. As compras de materiais deverão ser programadas com maior antecedência para que a falta de insumos não prejudique o cronograma de obras”, alerta Razuk.

O que esperar do mercado imobiliário em 2021? Mesmo com os desafios as oportunidades ainda permanecem e estão em alta, devido aos fatores já explicados a expectativa é que os juros se mantenham baixos e isso pode estimular o mercado cada vez mais, segundo o CBIC a previsão do crescimento nas vendas para 2021 é algo em torno de 10%.

Fazendo algumas especulações de mercado a previsão é que a taxa Selic não passe de 3,5%, mesmo com essa possível alta os juros seguem baixos para quem busca contratar crédito imobiliário.

Os imóveis em Goiânia e Aparecida só tendem a valorizar cada vez mais, isso estimula os investidores e aquece mais ainda o mercado, criando novas perspectivas para o setor ainda este ano.

Seguindo essas análises podemos concluir que mesmo com o aumento dos juros e os desafios impostos decorrentes dos aumentos das matérias primas, hoje vivemos um dos melhores momentos para o mercado de imóveis e isso só tende a crescer cada vez mais.

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